terça-feira, janeiro 28, 2014

Pete Townshend, guitarrista do The Who

Acabei de ler biografia do Pete Townshend, guitarrista da banda The Who.

O livro é inspirador até os tornozelos, com menos detalhes técnicos sobre os discos que eu gostaria de ter acesso, mas completamente aberto sobre o seu processo de criação, desde a preparação, o método escolhido (as vezes que isso funcionou e quando não, ou o quê não funcionou ...).

eu fiquei com a sensação de querer pegar meu violão e sair por aí tocando, mesmo sendo 1 da manhã...

Pete é um workaholic e com a mente indócil como a minha, também viveu se apaixonando por garotas enquanto tentava fazer o que era certo, gentil mas interioriza seus demônios, cruzou caminhos difíceis e sobreviveu...

The Who sempre foi uma das minhas bandas favoritas - gosto mais do que do Led  por exemplo - saber que o cara que inventou os power chords - esta técnica que respeito e uso tanto - está nela, só me faz gostar mais ainda da banda.

Embora eu ache que a visão do Roger (o cantor) sobre a banda seja mais emotiva e mais parecida com o que sinto, se um dia ele escrever um livro deve me levar às lágrimas ... Pete me deixou arrepiado em várias passagens mas a sua forma de escrever sobre perdas soa (e ele sabe disso) fria, distante, impossibilitando-me de me conectar com a história... Roger, acho, não seria assim, ele parece ser mais emotivo mesmo.

Obrigado Pete, vida longa a você e ao rock!

Final do livro:

"I dedicate this book to the artist in all of us.
This is as much a note to myself as one to you. Play to the gods! In showbusiness the ‘gods’ are the seats right at the back of the theatre, the tough ones, where people got in cheaply and can’t see or hear properly, and chat between themselves and eat lots of popcorn.
For the artist ‘the gods’ is the universe, the big, abstract picture, the unknown, the open sky and sea. Focusing on theinfinite universe might seem rather grandiose, or utterly aimless. In fact it’s as small or as large as we want it to be. Some of us believe there is nothing out there. Some of us believe we are surrounded by attentive angels. Whatever. Play to the gods, or – if you prefer – to a small basket full of stuffed toys, or sing into the mouth of a hot-water bottle, or turn the knobs on a chest of drawers and pretend to be 20,000 leagues under the sea.
It’s all the same thing. If in doubt, just play."



E como ficar sem música? Essa canção que um dia vou tocar ao vivo: Baba O´Riley (I don´t need to be forgiven ____ é lindo demais isso!)