sexta-feira, setembro 08, 2017

arte, vida

Vem,
paralisa no ar neste frame
desliga a máquina de projetar sentimentos
angústia, angústia e angústia
é combustível das minhas horas
o tempo e o cinema
a música, poesia e as letras
tudo me faz sentir você
respirar você
eu pareço aqueles pedaços de sementes
imbuídos e absortos em caldas de chocolates crocantes
eu afundo no seu doce, meu amor
meu amor
meu amor mil vezes
eu te amo
preciso tanto te dizer isso
que a memória não me falhe
e nem eu conceda espaço ao arbítrio...
Eu queria chorar, sabe?
por ter feito tudo aquilo
nunca te mereci mas quem sabe?
você sempre foi melhor do que eu...