sábado, setembro 29, 2007

an(j)inha- obrigado

as palavras mais doces vieram de um anjo
sem asas mas de gestos lindos
a figura física que também não fica pra trás me disse
pelo meu jeito, e com sinceridade tamanha que acredito,
qu'eu deveria ser feliz
sou mais quando lembro dos amigos queridos que fiz na vida

obrigado amiga!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, setembro 28, 2007

hoje - 28 de setembro de 2007

...eu poderia me sentir feliz de fato com meu aniversário.
mas o próprio dia desistiu de qualquer alegria e choveu pra caramba
...eu poderia estar feliz porque passei meu niver ao lado da namorada.
mas e daí? eu pergunto, hoje o Beira-Mar casou, qualquer canalha tem uma companheira
...as pessoas que me ligaram podiam até me convencer de que o mundo é um lugar legal.
mas não conseguem nem convencer o Bush que é preciso cortar os poluentes jogados no mundo
...eu podia até nem ligar pro que as pessoas vão dizer sobre mim e meu estado recluso atual.
mas encontraram maconha perto d´um acampamento do MST e todos eles agora são traficantes
...eu podia também desistir de tudo, digo, tudo mesmo.
mas encontraram hoje uma mulher depois de oito dias, presa e viva em seu carro capotado
..eu podia ficar feliz com as dez pessoas que lembraram do meu aniversário e me parabenizaram.
mas o HAMAS disse hoje que tem 50 mil combatentes pra defender Gaza
...eu poderia marcar a data e virar um cínico total e não acreditar mais nem no amor.
mas hoje se casaram uma mulher de 82 e um homem de 24 anos
...e o mais importante do dia que eu nasci
é que descobriram finalmente hoje quem matou a Tais

quebranto

é hoje, enfim
andam de mãos dadas o terminar e começar de coisas
hoje chove canivetes, mas fez sol de rachar a cuca
e cada relâmpago é uma lembrança dos céus
um esporro neste tão desa(l)mado filho
tem os que vigiam os meus passos
que espero nunca desistam de mim
mas que todos saibam agora e pra sempre
esse foi meu último aniversário, eu sei
pelo menos como estão as coisas
a partir de agora a revolução se instaurará
e o que será de mim?
nem eu nem ninguém sabe.... aguardemos

terça-feira, setembro 25, 2007

paz- chegando lá

ando de querer visitar velhos amigos
dar velhas risadas, passear por aí
em minha própria cabeça
passo o dia deitado
não é depressão, é bucolismo
é saber da hora e sua chegada
eu ando um pouco mais sensível
e cada contato machuca um poquito mais
mas faz parte
é normal
respiro, saio do casulo que amanhã tem compromisso
só não aguento ter de fazer cara de paisagem
vou ver alguns amigos
me sentir menos sozinho
espero não passar mais mal como hoje
esperava nunca mais lembrar de coisas tristes
mas elas continuam vindo
tudo bem, um dia também achei que meu fim seria triste
eu estou alegre, apaixonado e sabendo meu caminho
com vontade de percorrê-lo, talvez o ineditismo do momento
e qualquer coisa, de vez em quando, tenho um sorriso
que me lembra como é bom estar vivo
pena achar o contrário de vez em quando

"e ela ainda me chama de amor"

countdown

Ele se pegou pensando enquanto voltava para casa que aquele era o seu último domingo. Ninguém ao certo sabe disso é o que falam por aí, mas ele sabia. Ele saberia se isso tivesse realmente mudado. Respirou e seguiu adiante, ohou para a Lua e ela estava ficanco cheia, sabia que o dia se aproximava. Iria finalmente voltar pra casa. Iria se sentir bem de novo após tantos anos. Pois quando se vive em dor o que se pede é o fim da dor e por conseguinte da vida. Ma ele acreditava em outras vidas, outros planos. sabia que esse não era o seu fim. e o seu pecado mais grave era o de não viver na sua plenitude. Mas quem pode acusá-lo? A cada tentativa era acometido dos mesmos maus que o fizeram descartar tudo que o rodiava. Veja, não era fuga. Ele simplemente cansou de tentar mudar as coisas, pois só valeria continuar por aqui se isso acontecesse. não dava mais pra fechar os olhos pros mendigos, pra miséria, pra falta de amor desse planeta subdesenvolvido, dessa lama que oprime tanto. poucos sabem o que é sentir dor física por reação a violência "natural" do mundo. ele sabia.

E sendo seu último domingo pensou: por que não? Foi tomar o tão esperado sorvete que se prometera há quase um ano, caminhou pelos lugares e quis chorar se despedindo de tudo e de todos. Viu, talvez pela última vez alguns rostos que convivera e que tinha carinho. Mas como lhes falar alguma coisa? Optou pelo silêncio. Fez uma prece sossegada em pensamento pelo bom caminho dos amados, segurou o choro e se despediu como um dia normal...

Passou a segunda pensando em desapego, querendo voltar atrás, era estranho e irônico que tinha encontrado o objetivo da vida no fim dela. Há poucas semanas de tudo acabar o universo lhe disse: essa é a sua sina, para a qual foi trazido a este plano... Mas pensou consigo mesmo: agora é tarde demais...

Fechou os olhos, virou na cama tentando dormir a espera do dia triunfal

cc>

quinta-feira, setembro 20, 2007

esses dias de silêncio aqui

ando musicando minha vida e isto dá trabalho
cansaço e dúvidas

mas...

vou conseguir! e quem vai dizer que não?

ps. faltam 8 dias apenas

segunda-feira, setembro 10, 2007

18 dias

segurem os chapéus
o vento há de querer tomar pra si
prendam as moças
os rapazes também tem as mãos leves
segurem as larvas dos vulcões
parem as tsunamis
voltem um dia que seja
e parem de brigar pelamordedeus

oro de manhã
peço em agonia
meu breve fim
e um pouco de simpatia
tenho manchas na pele
e no coração
eu sei eu vi
não saem nem com OMO
o doutor falou:
tsc tsc tsc
e são pedro emendou:
tic-tac, tic-tac

sábado, setembro 01, 2007

anormal e medo

entrementes
eles mentem
entre nós
não sei o que é pior
fingir tanta hombridade
ou cuspir tanta desgraça
um mendigo na cidade
ou um vulcão cheio de fumaça
em seus radares ouvirão em algum momento
um chamado pra que sejam
reluzentes cavalheiros
mas a resposta
não virá a galope
será silenciosa
a hora da morte
será triste e sozinha
e em último ato
buscando conforto e carinho
não terão recompensa ao abrirem os braços
secarão em agonia
nem os vermes lhe farão companhia

psiu-menino!

é chato encontrar um papel em branco
tanto pra dizer e pra preencher
crianças pra crescer
lacunas pra criar
mas deixa pra lá
agora o silêncio
vai ser a forma
mas que fiquem atentos
ao grito do conteúdo
que rasga as paredes
do cansaço
e quando não destroça
as unhas na parede
pra se sentir
ouvido e amado

lá vem o Sol

ah, enfim te vejo chegando
saiu o sol das trincheiras
e saculejou um pouco por aí
vou até a bosrda perto da curtina
para vê-lo e sorrir
pois é meu verdadeiro freio
minha mais pura janela fechada
a última barreira, enfim
e já sinto me chamando a praia:
- vem cá meu nego, vem aqui
...
mas eis que ouço
meio do sudeste
meio a contragosto
ô diabo da peste
vindo com todo o seu arsenal
caminhando e estalando
os ossos das marquises
um vento no litoral
acabando com esperanças dos moços
de jogarem seu voleyball
mas tudo bem, penso
já vi meu companheiro
e senti, mesmo que ligeiro
seu carinho e o calor dos seus dedos em mim

enganam-se

enganam-se em me censurar
me levarem até as últimas consequências
me pendurarem na cruz
e baterem até sair sangue
eu sou diferente, eu me entrego de bom agrado
se for pra fazer os OUTROS
(sempre eles)
felizes
eu me indico a culpa
a nojura e a redenção
meu pescoço salta e minhas veias clamam o corte
eu sou presa das malices alheias
das loucuras alheias
a diferença entre nós é que eu sei desse jogo
desde criança
me desiludi em contato com os outros
e meu primeiro (e ainda) ato foi a fuga
em breve, a escapulida final
travestida de mil formas
retiro meu corpo de cena
minhas vontades do picadeiro
e faço do meu cenário
a curtina de retalhos
que foram os breves momentos felizes da minha vida

27... e contando

e é isso! estamos perto não estamos?
e é difícil segurar a lágrima
é impossível acordar e não contar os dias
faltam 27...
e depois?
ontem tive um vislumbre
fiquei feliz de encarar com os olhos fechados
e caminhando sempre pra frente
mas isso q escrevo não faz sentido a ninguém
só a nois dois né velha amada?
né, companheira de todas as minhas horas desde o nascimento
confesso que tenho algum medo quando penso nisso
do seu sopro mas como eu disse:
fecho os olhos e... volto pra casa!