segunda-feira, setembro 13, 2010

uma ode ao NaLaPa

antes de um culpado
uma maçã venenosa
olhos semi cerrados
sensação claustrofóbica

um pedido
de noite
que não pôde ser atendido
são caminhos
tortuosos
que nos levam a fazer isso

pequenas fagulhas de passado
e esperança de futuro
voltando pra casa amargo
onde havia um homem em pé e resoluto

desbravando multidões com seu gogó
com sacolas nas mãos ele vendia idéias
ninguém as comprou, era tarde demais pra esse nó
pra essas teias e telhas velhas

estávamos durmindo naquele espaço tempo parado
eu, o motorista e o trocador apagado
sumido nas contas do dono empregador
só meu pensamento e idilio salvos da dor

vaguear por aí em rota
com nome e sobre o nome
eu apresento NaLaPa
prazer aos vivos insônes
mensagens dos mortos e traças
vão e sejam felizes, meus homens
vivam pelos que não vivem mais... mulheres de boa praça

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