antes de um culpado
uma maçã venenosa
olhos semi cerrados
sensação claustrofóbica
um pedido
de noite
que não pôde ser atendido
são caminhos
tortuosos
que nos levam a fazer isso
pequenas fagulhas de passado
e esperança de futuro
voltando pra casa amargo
onde havia um homem em pé e resoluto
desbravando multidões com seu gogó
com sacolas nas mãos ele vendia idéias
ninguém as comprou, era tarde demais pra esse nó
pra essas teias e telhas velhas
estávamos durmindo naquele espaço tempo parado
eu, o motorista e o trocador apagado
sumido nas contas do dono empregador
só meu pensamento e idilio salvos da dor
vaguear por aí em rota
com nome e sobre o nome
eu apresento NaLaPa
prazer aos vivos insônes
mensagens dos mortos e traças
vão e sejam felizes, meus homens
vivam pelos que não vivem mais... mulheres de boa praça
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