é época de conquistas
de homens, após cruzar o atlântico
sairem dos seus barcos
tempos de montar numa lata de sardinha
e chegar à Lua
ou de dividirmos átomos
são dias e mais dias
de desafiarmos o imponderável
simplesmente apostar corrida com máquinas
e dizermos
sim, eu ousei
e depois da jornada
dois dias ininterruptos sem pregar o sono
você quer descansar
e um beijo da amada
mas, olhe ao horizonte,
tem tantas
e mais outras cruzadas
e freio?
minha cara,
é para os fracos*
* como diria a Capuleto, ou também conhecida amiga, Nayara
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
novo radiohead
hoje para alegria geral da nação, foi lançado o novo cd do radiohead (minha banda favorita, depois de Beatles, a melhor)
the king of limbs, eu soube de manhã ainda, e já tinha acordado de bom humor hj,
então to ouvindo o dia todo e agora posso falar algo.
primeiro, fãs de radiohead geralmente se separam entre os mais eletrônicos e os mais guitarras, as músicas que eu mais curto são do radiohead geralmente tem guitarra, mas nao faz com que eu desgoste das outas...
enfim faixa a faixa... desse EP (só tem 8 faixas e 1 instrumental, pra mim, isso é EP rsr)
1 - Bloom - o pianinho no começo, mui interessante, batidas e percussão entram e ... a voz de Thom, linda e imponente, a melodia como sempre, qualquer idiota consegue ficar assobiando depois de ouvir rs,
detalhe pro meio com sopros e o piano, meio amodal... lindo demais. música de muitas camadas, como o resto do cd, pra ser ouvida nos fones.
2 - morning mr magpie - entram as guitarras numa levada bem suingada, parece o jorge ben, imagino essa música ao vivo. o baixo entra mandando no groove (no final o baixo motherfucker of the world)... e o refrão e edição me lembram umas coisas do Revolver dos beatles, porra lindo! música pra ficar na cabeça desde a primeira audição, to cantarolando rs.
3 - little by little - tvz a música mais diferente do radiohead entre todas do cd. nao por ser tão diferente assim , mas vc nunca imaginou o radiohead usando esses instrumentos, essas texturas, no começo parece uma coisa meio violão de flamenco com percussão Marcos Suzano, com direito ao que parece a triângulo e azabumba (vá ouvir o acustico do Gil, expresso 222 igualzinho, chega a ter pandeiro). Adorei o jogo das duas guitarras no refrão parece q vão tocar a mesma coisa, parece que erram e fica tudo perfeito.
4 - feral - a música instrumental. segue a questão percussiva apontada desde Bloom, tudo mui picadinho, não canso de achar o baixo a coisa mais linda desse cd, no quesito equalização, toda vez q entra, o baixo está lindo. mas fora isso, parece só mais uma música que se toca em clubes em fim de festa, foi a faixa que menos entendi e menos ouvirei. provavelmente no futuro vai sar qdo eu terei de pular a faixa qdo tiver ouvindo.
5 - last flowers - o single, escolhida por eles pra representear o novo cd, começa com um baixão lindo.... e uns sons dissonantes - putz a intro é uma aula de como tocar simples e ser rico. Aí em cima está o clipe (thom yorke dançando frenéticamente com fotografia linda demais). A música vem com a temática normal de bateria eletronica e melodia comum, mas.................... o refrão muda e te pega, e daqui a pouco vc já está dançando - mais uma pra se ouvir ao vivo. vai ser lindo!
6 - Codex - por falar em coisas lindas... a mais bonita do cd pra mim, tdo bem apelar pra velha coisa do piano e voz, mas po, me diz alguem q faz isso hoje em dia no mundo tão bem como o radiohead? e pessoalmente tem os melhoes versos, ou os que mais me tocaram neste momento da minha vida (No one gets hurt / You’ve done nothing wrong). Essa música me emocionou, então nem preciso dizer que amei. senti ao final dessa música uma mão no meu ombro dizendo - vá lá Bruno, its ok! vai dar certo, sem medo.
7 - give up the gost - depois de 2 músicas, as mais fodas do cd (EP, insisto rs), vem esta que entra como se fosse lual mtv. bem minimalista, violão e bongozinho (que pemanecem durante a música toda). é quase uma reza, fica se repetindo com brincadeiras de estúdio nas vozes e instrumentos. a música mais com cara de música, do cd. Lembra e deve fazer par em shows com as coisas mais acústicas da banda. inclusive se ouve em certo momento o que parece ser uma corda estourandoe desde então não se ouve mais o violão. música bonita.
8 - separator - começa aparecendo umas coisas meio mombojó e isso é bom. o baixo mais uma vez lindo. e a bateria-percussão conduzindo a faixa com a voz de Thom. essa faixa dá esperanças sobre um possivel lado 2, ou segundo CD, por dizer que ainda nao tinha acabado, por se chamar separator e pelo cd ter apenas 8 faixas. e digo mais, é muito feliz, pra ser última faixa de cd do radiohead. rs. vamos ver.
bem, no geral eu gostei, como eu disse prefiro as guitarrinhas do radiohead e lamento nao terem encontrado nesse cd espaço pra elas, mas.... é música de qualidade, pra bom gostoo nos seus 38 minutos de sons estranhos, texturas radioheadianas e melodias e vozes lindas de sempre.
agora com licença que vou ouvir mais uma vez .
um ps. sobre a volta e como usaram a bateria eletrônica. bem, no NaLaPa vai voltar em breve, e estamos usando bateria eletrÊnica nas nossas misturas ritmicas. Parece blasfÊmia o que vou dizer mas.......... algumas coisas da bateria picadinha com instrumentos e texturas me lembraram muito algumas coisas que programamos nas nossas baterias. claro que, usamos isso pra outros fins mas alguns desenhos pareceream pra mim bem parecidos ao que fizemos. e isso me deixa feliz. pq usamos pra coisas beeeeeeeeeeem diferentes com outos objetivos. será que falei muita merda? não sei, qdo ouvirem o novo som da banda NaLaPa me digam.. beijos
Cisne Negro
senhoras e senhores, já temos o meu favorito para o Oscar.
dos três principais concorrentes: a rede, o discurso do rei (amplo favorito) e Cisne Negro
eu preferi esse ultimo
filmão
portman já ganhou o de atriz, nao tem pra ninguem, mas a direção tb tá mui boa
eu daria fácil, o oscar de melhor filme pro Cisne Negro
ainda faltam os outros mas, foi meu favorito ateh agora...
dos três principais concorrentes: a rede, o discurso do rei (amplo favorito) e Cisne Negro
eu preferi esse ultimo
filmão
portman já ganhou o de atriz, nao tem pra ninguem, mas a direção tb tá mui boa
eu daria fácil, o oscar de melhor filme pro Cisne Negro
ainda faltam os outros mas, foi meu favorito ateh agora...
terça-feira, fevereiro 15, 2011
Lambada de serpente - Djavan
a música do dia:
Lambada de serpente - Djavan
cuidá dum pé de milho, que demora na semente
meu pai disse meu filho, noite fria, tempo quente
lambada de serpente a traição me enfeitiçou
quem tem amor ausente já viveu a minha dor
no chão da minha terra, um lamento de corrente
um grão de pé de guerra, pra colher dente por dente
________, os arranjos e os instrumentos nessa música casam tão bem, vale a pena ouvir novamente só pra prestar atenção a isso...
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
morte feliz
fecha essa boca em meus lábios
procuremos esse silêncio divino
e no escuro de nossos olhos cerrados
navegamos em gostosos delírios
faz arder o ex-tuberculoso
faz ter vida em concreto
faz de mim seu instrumento gostoso
nesta ação sem direito a veto
pega a minha mão nas suas coxas
flagra miha respiração no seu ouvido
é quente, o desejo dessas coisas
que faz sentir como castigo
eu paro e olho de relance
seu último espasmo
sigamos adiante
a noite está em nosso encalço
você diz gostar de meus dedos
eu digo a você, sabes pra que foram feitos
você me faz tremer de tanto desejo
e eu fúria te pego em meus anseios
estamos ainda de pé nesse sonho
as roupas quase possuídas
arfas como um touro
a resistência destruída
eu sigo quilômetro a quilômetro
nestas terras a tanto tempo queridas
galgo tijolo a tijolo
meu bem querer em vida
e a fortuna dos homens sábios
não se mede em peso, ou papéis
está na cara de desprezo plácido
quando a morte chega em seus pés
pois eu tenho a mais pura certeza
que em cada beijo suculento e novo
que plantas em minha fortaleza
me faz feliz, por assim, morrer mais um pouco
procuremos esse silêncio divino
e no escuro de nossos olhos cerrados
navegamos em gostosos delírios
faz arder o ex-tuberculoso
faz ter vida em concreto
faz de mim seu instrumento gostoso
nesta ação sem direito a veto
pega a minha mão nas suas coxas
flagra miha respiração no seu ouvido
é quente, o desejo dessas coisas
que faz sentir como castigo
eu paro e olho de relance
seu último espasmo
sigamos adiante
a noite está em nosso encalço
você diz gostar de meus dedos
eu digo a você, sabes pra que foram feitos
você me faz tremer de tanto desejo
e eu fúria te pego em meus anseios
estamos ainda de pé nesse sonho
as roupas quase possuídas
arfas como um touro
a resistência destruída
eu sigo quilômetro a quilômetro
nestas terras a tanto tempo queridas
galgo tijolo a tijolo
meu bem querer em vida
e a fortuna dos homens sábios
não se mede em peso, ou papéis
está na cara de desprezo plácido
quando a morte chega em seus pés
pois eu tenho a mais pura certeza
que em cada beijo suculento e novo
que plantas em minha fortaleza
me faz feliz, por assim, morrer mais um pouco
triste eu?
gero a cada dia uma nova respiração
busco motivos pra mudar meus passos
em outra direção
vivo numa montatgem infeliz de drama e comédia
a tentativa de fazer rir
e minha veia como sequela
querem separar os inseparáveis
fazer brotar flores na lua
mas é difícil, um longo caminho
desenhado a lápis
que Armstrong nem chegou perto
nos dias sem chuva
sinto escorrer em cada vista
um pouco de saliva
não é bom que se sintas
excluida de nenhuma vida
que teve acesso um dia
eu só nao quero ter de enfrentear
esse sol na minha cara
é muito pra lamentar
e pensar sobre o que nos assola
triste eu?
quem me dera fosse cisma
talvez detetive possa senteciar melhor
um empírico realista
busco motivos pra mudar meus passos
em outra direção
vivo numa montatgem infeliz de drama e comédia
a tentativa de fazer rir
e minha veia como sequela
querem separar os inseparáveis
fazer brotar flores na lua
mas é difícil, um longo caminho
desenhado a lápis
que Armstrong nem chegou perto
nos dias sem chuva
sinto escorrer em cada vista
um pouco de saliva
não é bom que se sintas
excluida de nenhuma vida
que teve acesso um dia
eu só nao quero ter de enfrentear
esse sol na minha cara
é muito pra lamentar
e pensar sobre o que nos assola
triste eu?
quem me dera fosse cisma
talvez detetive possa senteciar melhor
um empírico realista
terça-feira, fevereiro 08, 2011
venci(dor)
eu vi passar por esses dedos
alguns cabelos
reflexos no espelho
do coração
e o tempo
meu maior controverso
fez labareda de carvão
eu cerzi meus lábios
em noites a fio
sem ninguém ao meu lado
pelos caidos
expostos no chão
de sombras que chamuscavam na parede
de lírios só existentes na infância
de gatos que se acostumavam com as coxas de meu primo
eu lembro o que é decepção
e uma família que passa a não ter ninho
mais um órrfão fudido
deus perdoa perguntar mais uma vez
não foi tudo em vão?
ela parou de respirar
deixou amados
pertences estilhaçados
que sempre lembrarão
eu lembro de escovas de cabelo
de sorrisos alegres e outros nem tanto
eu lembro, ah eu me lembro
hoje eu não serei mais eu
em justaposição ao lobo
essa fábula acaba no vermelho
ou melhor, pra não acabar assim não
doentio...
poço fundo
doentio
eu libero meus medos da gaiola
mudo mundo vasco mundo
és a partir de agora
meu maior inimigo
mas nem isso me consola
ou cala meu peito inalado
uma canção vem agora
o silêncio dos vencidos
alguns cabelos
reflexos no espelho
do coração
e o tempo
meu maior controverso
fez labareda de carvão
eu cerzi meus lábios
em noites a fio
sem ninguém ao meu lado
pelos caidos
expostos no chão
de sombras que chamuscavam na parede
de lírios só existentes na infância
de gatos que se acostumavam com as coxas de meu primo
eu lembro o que é decepção
e uma família que passa a não ter ninho
mais um órrfão fudido
deus perdoa perguntar mais uma vez
não foi tudo em vão?
ela parou de respirar
deixou amados
pertences estilhaçados
que sempre lembrarão
eu lembro de escovas de cabelo
de sorrisos alegres e outros nem tanto
eu lembro, ah eu me lembro
hoje eu não serei mais eu
em justaposição ao lobo
essa fábula acaba no vermelho
ou melhor, pra não acabar assim não
doentio...
poço fundo
doentio
eu libero meus medos da gaiola
mudo mundo vasco mundo
és a partir de agora
meu maior inimigo
mas nem isso me consola
ou cala meu peito inalado
uma canção vem agora
o silêncio dos vencidos
sábado, fevereiro 05, 2011
eu tive um mau pensamento
eu tive um mau pensamento
ele me impeliu a coisas ruins
me empalou a alma de podridão
eu contive meu deslumbramento
ao ver sair do peito, pus
sem alguma explicação
eu segui meu andamento
tentando livrarmo-nos
de tanta decepção
mas Bruno, este é o momento
de aceitarmos
enfim, nossa rendição
uma ultima palavra antes do afastamento
tudo que criei e compus
foi na melhor intenção
ele me impeliu a coisas ruins
me empalou a alma de podridão
eu contive meu deslumbramento
ao ver sair do peito, pus
sem alguma explicação
eu segui meu andamento
tentando livrarmo-nos
de tanta decepção
mas Bruno, este é o momento
de aceitarmos
enfim, nossa rendição
uma ultima palavra antes do afastamento
tudo que criei e compus
foi na melhor intenção
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