quero soltar o verbo e rachar as costas
quero tremer em cima de você
sentir seu olho lacrimejar
de tanto suor e vontade
fazer em você uma oração
bem-vinda te dizer no ouvido
e deixar-te louca com meus devaneios
durmo em cima de nosso ninho
deixou aqui sua marca, seus vestígios
para que eu só pensasse em você
e em meus momentos só meus
são dedicados a você princesa
senhora do Atlântico
do Pacífico e do Índico
confesso que as vezes ainda dói viver
respirar não é um ato mecânico
mas minha muleta é meu sonho
e você é a cereja
cherry, eu me apaixono cada vez mais
e a novo instante tropeço em novas redenções
um "aceitamento" de mim mesmo e de tudo
das coisas que fazem bem
das coisas que fazem mal
e como eu posso e devo querer
mudar tudo isso
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