sexta-feira, fevereiro 24, 2006

aqui vamos...

aqui vamos, melancólicos sem sentido sentindo o mundo
não sentindo há tanto tempo
há tanto tempo? Há o crime, há o medo, o desejo
a elocubração, o receio, saber que o fim não me pertence
eu não sou autor dessa história
e nesta matéria nem aprendiz fui
que ela é linda: FATO,
que sou bobo: CHECK
que estou fadado a sofrer por nada:
A VERDADE ENFIM REVELADA
Lamento, me fudi, fudi ela, só não consigo vc
Meu amigo, meu amigo... o meu amigo
Conseguiu e ainda tira onda
To acostumado em serem negados os meus carinhos
Em fazer mal às pessoas que convivo
Em estragar as roupas que visto
E achar que só faço mal ao mundo
Tudo beleza,o mundo começou 1º
As paredes não revidam: eu sim
Ou tento, vc sabe, essa bolha de sabão
Não resiste ao vento
Essa pele encardida, esse lábio cortado
Uma grande barriga
E murmurinhos de revolução
Só um pequeno golpe
Só mais fábulas e contos da carochinha
Vamos até onde com vc assim?
Enfim, outro derradeiro fim
O sol lacrimeja meus olhos
E me sinto sozinho
Necessitando do karma police urgente
Uma sensação de incômodo quando paro
Um carinho e um sorriso
então um desarme

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