sexta-feira, fevereiro 24, 2006

fim

encontrar prazer no fazer
seu labor te entreter
gostar de quem é
querer sempre ser seu
ter o conforto dos olhos d’alguém
manchas sob seu corpo
a mania do prazer
fazer por fazer
um tempo a menos para se viver
caminhamos estrepados nessa lama que chamamos de casa
lar, doce ao mar
sujeira, de avião caído
o dinheiro, seu combustível
vendendo o planeta e o consumindo
tendemos a matar nossa própria mãe
depois estamos mesmo na adolescência da humanidade
criamos absurdos
para matar o tempo
nos matamos de pouco em pouco
e invadimos outros terrenos
a pergunta não é dúvida
é um cenário criado
para a sua eloqüência
o que afirmas não importa
o que sugeres é falácia
idílico, etílico
alvoroço, sem preconceito
sem forma, há pensamento
associação de idéias com o que vejo.
Fim!

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