domingo, dezembro 21, 2008

sobre Wall-e

Há algum tempo não aparecia um filme que me encantava, os dois últimos foram "Once" e "Juno". aliás, lindos de morrer.

Acabei de assistir Wall-e e confesso estou surpreso e tive que tirar meu chapéu. confesso também que tenho um certo pé atrás com animações da disney, aqueles musicais não caem bem no meu gosto, mas pra mimm esse filme é muito mais da Pixar do que da Disney. Óbvio que a animação está fodástica, mas desta vez eles acertaram na sensibilidade.

A última confissão da noite: de cara achava que este seria um filme entediante e que ia ficar com a sensação de perda de tempo... afinal, um robôzinho andando pela Terra sozinho não parece ser nada legal...
mas o filme me tocou, me divertiu, me entreteu de tal forma que só alguns outros o fazem.

Sim, senhoras e senhores, um robôzinho sozinho no planeta pode ser engraçado, por que ele busca uma humanidade (e essa busca acaba por torná-lo um, passamos a ver não um robô, mas num ser que busca companhia num mundo desolado).
Nós sentimos então empatia por tal ser e pelas suas aventuras e finalmente reconhecimento...

Ao longo do filme ele vai colecionando "companheiros" que parecem advindos de sua própria mágica, a medida que estão em sua presença, os outros recebem um "facho de luz" que os torna seres únicos assim, como o Wall-e...

É bonita a mensagem, busca, cria de seu próprio mundo e mudança como remédios para a solidão... a criação como forma de enterrar o tédio.

Fora que para corações apaixonados como o meu de agora é uma história daquelas de suspirar...

ps. o que não se faz por um amor... ele atravessou universos e largou tudo apenas pela possibilidade. os amantes são corajosos.

E que filme bonitinho, candiidatissimo ao oscar... melhor do ano até agora

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