e não é que a vida dá muitas voltas?
um ano e estamos no mesmo pé
eu indo e indo
e vc indo e indo sem me olhar...
eu jazigo derrotado
meu ferrão sempre foi de açúcar
mas fazer o quê?
o que era pra ser já se foi há tempos
como não machucar uma flor quando tocá-la
se meu ácido escorre pelas mãos
e sempre acho que estou errado
em tentar permanecer só do seu lado
essa intensa vitória do tesão pela razão
essa esquizofrenia. essa compulsão
e nessa historia de mocinho e vilão
eu tento mudar o imutável
fazer entortar até o universo
em encanto por ti
e vc triste soh porque
(nas minhas fantasias)
não sabes o que causas em mim
eu sou o pangaré solto no mato
esquecido pelo roterista
que se alguém se arriscar a olhar verá apenas
pena e compaixão
eu sou o esquecido
por ser muito confuso não pude te ajudar
nem a mim mesmo
desculpe-me
Um comentário:
Olha isso...
E eu que não sabia o quão poeta meu amigo era...
quem sabe uma relação "Mário de Andrade - Carlos Drummond" não está por vir?
Ou seria sonhar alto demais. Talvez... Mas sonhar eleva a alma, não?
Muito, muito, muito, muito, muito bom. Trocando em miúdos: FODA!!!
Beijunda
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